quarta-feira, 5 de dezembro de 2012

Delícia nativa: caju-do-cerrado

Num dia de primavera, em um passeio pelo Sítio Amarelo, provar essa suculenta dádiva nativa é praticamente obrigatório. O caju-do-cerrado (Anacardium humile) é rico em vitamina C, fibras e compostos antioxidantes, o que o associa à prevenção de doenças crônico-degenerativas, como câncer e diabetes. A castanha apresenta vitaminas B1 e B2, proteínas, lipídeos, niacina, fósforo e ferro. Para completar a lista de benefícios oferecidos, quando fermentado, o fruto fornece uma espécie de aguardente conhecida pelos índios como cauim.

As flores dos cajueiros são hermafroditas e unissexuais. As masculinas aparecem no início da floração e as femininas, no fim. A floração é polinizada por abelhas e vespas, dando origem aos frutos, que surgem em agosto ou setembro.

Bastante consumido por animais silvestres, o cajuzinho-do-cerrado encontra na fauna do bioma aliados ideais para ajudar na disseminação das sementes. A espécie tem excelente capacidade de germinação, mas é bastante suscetível à ação do homem e do fogo, o que a deixa ameaçada de extinção.

Portanto, colha, prove e plante!

Classificação científica

Reino: Plantae
Divisão: Magnoliophyta
Classe: Magnoliopsida
Ordem: Sapindales
Família: Anacardiaceae
Género: Anacardium
Espécie: A. humile

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