Um lugar para organizar a bagunça
No princípio, era o Cerrado... mas algumas toras de
eucalipto chegaram para incrementar a paisagem.
E sob o sol, com suor e técnica, em uma semana,
fez-se a estrutura para o telhado.
Debaixo de uma sombra acalentadora, pés vigorosos misturaram a terra e confeccionaram uma nova geração de adobes. Sobre o alicerce de rocha, ergueram-se as paredes que serviriam ao indispensável galpão do Sítio Amarelo – afinal, é necessário um local para bem guardar os materiais de trabalho.
Um lado por vez, a composição avançou zelosamente. Com esmero, peças de vidro foram reaproveitadas para acrescentar brilho e luz à obra.
E tendo o céu como testemunha, garrafas se uniram aos adobes para oferecer cores e formas herméticas às vigorosas paredes. Homens passarão sobre a terra, a obra será esposa do tempo.
Para fechar a empreitada, um portão de chapa de zinco sobre trilhos e calhas para coletar a água da chuva. Uma construção dará início a outras e conexões entre diversos elementos proverão fartura e sustentabilidade.
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