terça-feira, 13 de março de 2012

Investimento em bambu é líquido e certo

Entre as diversas espécies que planejamos cultivar no Sítio Amarelo, o bambu terá papel de destaque. Nossas primeiras mudas foram plantadas recentemente e, em pouco tempo, apesar de ainda não receberem uma adubação adequada, já apresentaram um expressivo crescimento. Se tratado corretamente, o bambu atinge ponto de corte em cerca de cinco anos, com varas de aproximadamente 10 metros de altura.


Nossas mudas têm sido preparadas da seguinte forma: com um arco de serra (segueta), cortamos a vara de forma a separar os brotos, que se desenvolvem nos entrenós; depois, plantamos cada seção em covas, que devem ser bem regadas e adubadas. Após serradas, as hastes de bambu resistem vivas durante um bom tempo, se mantidas em um recipiente com água.


Mas afinal de contas, por que plantar bambu? A resposta é evidente. Trata-se de um recurso madeireiro de alta resistência e uso diversificado, tendo como vantagem sobre outras espécies o potencial renovável.


O bambu pode ser utilizado da alimentação até a construção de moradias e veículos, como uma bicicleta. Essa variedade de produtos derivados é possível graças aos diferentes tipos da espécie, que variam em cores e dimensões (altura e espessura) – desde caules finos a mais robustos.


O potencial artístico do bambu também impressiona. Em uma recente exposição no Museu do Índio, em Brasília, ripas da espécie compuseram um grandioso cenário para abrigar as peças da amostra. O trabalho foi realizado pela equipe do professor Frederico Rosalino, uma das autoridades do ramo no Centro-Oeste do país. Em breve, voltaremos com mais informações sobre o cultivo e os usos do bambu. Fiquem de olho...