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Após mais algumas semanas de trabalho, as paredes de adobe da sede do Sítio Amarelo tomam forma. A fachada já está bem definida e recebeu algumas garrafas, com o objetivo de facilitar a entrada de luz natural na casa, além de servirem como uma forma de decoração.
Antes de avançarmos nesta exposição, voltemos um pouco no tempo. Logo após a fabricação das 2 mil peças de adobes, há cerca de seis meses, começou o último período de chuvas, o que nos forçou a interromper os trabalhos por algum tempo. Felizmente, recebemos a doação de uma antiga lona de piscina, que serviu para proteger os tijolos.
Com a chegada de mais uma fase de seca no Cerrado, hora de colocar a mão na massa. A obra segue em ritmo acelerado. Na foto acima, uma visão em detalhe da janela da fachada frontal, feita a partir da utilização de uma manilha.
Nesta imagem, é possível ter noção da divisão da primeira etapa da casa, que terá ao todo cerca de 70 metros quadrados. À esquerda, as entradas para o banheiro e à cozinha. Do lado direito, o espaço da sala.
Caminhando em volta da construção, é curioso observar a interação da obra com a paisagem natural. Aos poucos, a intervenção humana altera o cenário. No nosso caso, no entanto, esperamos levar um impacto positivo à região, promovendo reflorestamentos e abrindo o espaço para a educação ambiental dos futuros visitantes. Na imagem acima, vemos as paredes externas da casa, feitas de superadobe, e a parte mais elevada da fachada frontal e das divisões internas, de adobe.
Nesta foto, uma imagem aérea da primeira etapa da construção. À esquerda, as divisões do banheiro e da cozinha. Do lado direito, a sala.
Em um momento diferente, o mesmo cenário descrito acima. Para dar mais firmeza às paredes e evitar futuras rachaduras, pode-se inserir vergalhões de 1/4 ao longo das fiadas de adobe, ao menos a cada três ou quatro camadas. Outra opção seriam finas ripas de alguma madeira de lei (geralmente sobras em madereiras). Para isso, os tijolos devem sofrer pequenos cortes (sulcos), possibilitando o encaixe apropriado das ripas.
Para finalizar esta publicação, a segunda etapa da casa, com dois quartos na parte mais interna da construção. Em breve, esperamos voltar com mais novidades. A hora de iniciar a cobertura se aproxima. Até logo!
quarta-feira, 29 de junho de 2011
terça-feira, 14 de junho de 2011
A sustentabilidade contagia
Vejam só o que aconteceu após a equipe do Sítio Amarelo iniciar um projeto de bioconstrução. Alguns dos nossos vizinhos no Condomínio Habitat aderiram à ideia e também constróem aplicando técnicas naturais. É o caso do sr. Evenilson, carinhosamente conhecido como Paraíba, que montou uma pequena linha de produção de adobes em sua chácara.
A primeira etapa na fabricação dos adobes é a preparação da massa, que consiste em um bom barro molhado e amassado pelos pés, até se encontrar o ponto ideal. Em algumas situações, caso a terra usada não tenha liga suficiente, adiciona-se fibra vegetal (como palha de arroz) para aumentar a consistência.
Em seguida, o barro é levado para as fôrmas, onde os adobes são modelados.
O ideal, para evitar rachaduras, é que o produto seque à sombra e em local de pouco vento. Com uma boa dupla de trabalho, é possível produzir até
400 peças por dia.
Acima, confira a breve entrevista de um habilidoso fabricante de adobes, originário da comunidade calunga de Monte Alegre (GO).
A primeira etapa na fabricação dos adobes é a preparação da massa, que consiste em um bom barro molhado e amassado pelos pés, até se encontrar o ponto ideal. Em algumas situações, caso a terra usada não tenha liga suficiente, adiciona-se fibra vegetal (como palha de arroz) para aumentar a consistência.
Em seguida, o barro é levado para as fôrmas, onde os adobes são modelados.
O ideal, para evitar rachaduras, é que o produto seque à sombra e em local de pouco vento. Com uma boa dupla de trabalho, é possível produzir até
400 peças por dia.
sexta-feira, 10 de junho de 2011
Agora vai!
Após longo recesso forçado, devido ao período chuvoso, os trabalhos para construção da sede do Sítio Amarelo foram reiniciados na última semana. As paredes de superadobe, que definem o contorno externo da casa, já atingiram a altura de 2,5m. As primeiras janelas, feitas a partir de manilhas de concreto, também foram inseridas na estrutura.
No vídeo acima, assista à execução da técnica para
confecção da fiada de superadobe.
A escavação mostrada na foto acima servirá para a instalação da fossa de evapotranspiração da casa. Essa técnica permite o saneamento biológico do esgoto, evitando a contaminação do solo e do lençol freático. Parte da terra removida é aproveitada na estrutura da obra.
Em mais um breve vídeo, assista ao trabalho de compactação da terra na produção do superadobe. Primeiro, leves passadas. Depois, entra em cena uma ferramenta específica para o serviço, conhecida como "carinhoso".
Mais adiante, a construção da sede do Sítio Amarelo ainda usará tijolos de adobe nas divisões internas da casa. Obras realizadas com as técnicas empregadas neste projeto têm uso bastante reduzido de ferro e cimento. Além disso, poupam a derrubada e queimada de inúmeras árvores para a fabricação de tijolos cozidos, pois aqui trabalhamos com terra crua. Por esses e outros motivos, pode-se afirmar que se trata de uma atividade ecológica e sustentável.
Em breve, voltaremos com mais novidades!
No vídeo acima, assista à execução da técnica para
confecção da fiada de superadobe.
A escavação mostrada na foto acima servirá para a instalação da fossa de evapotranspiração da casa. Essa técnica permite o saneamento biológico do esgoto, evitando a contaminação do solo e do lençol freático. Parte da terra removida é aproveitada na estrutura da obra.
Em mais um breve vídeo, assista ao trabalho de compactação da terra na produção do superadobe. Primeiro, leves passadas. Depois, entra em cena uma ferramenta específica para o serviço, conhecida como "carinhoso".
Mais adiante, a construção da sede do Sítio Amarelo ainda usará tijolos de adobe nas divisões internas da casa. Obras realizadas com as técnicas empregadas neste projeto têm uso bastante reduzido de ferro e cimento. Além disso, poupam a derrubada e queimada de inúmeras árvores para a fabricação de tijolos cozidos, pois aqui trabalhamos com terra crua. Por esses e outros motivos, pode-se afirmar que se trata de uma atividade ecológica e sustentável.
Em breve, voltaremos com mais novidades!
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