domingo, 26 de dezembro de 2010
Flores e cores
Estamos na estação mais esplêndida do Cerrado. Com a chegada do período chuvoso, a paisagem fica dominada pelo verde e por uma biodiversa profusão de floridas cores. Nas fotos acima (clique na imagem para ampliar), três graciosas espécies encontradas em um rápido passeio matinal pelo Sítio Amarelo. Naturalmente, um convite para o romance...
segunda-feira, 13 de dezembro de 2010
A aventura vai começar
Chegou a hora! Depois de muita pesquisa e planejamento acerca de possibilidades sustentáveis, finalmente iniciamos a construção da sede do Sítio Amarelo. Será uma casa com cerca de 60m quadrados, que reunirá a utilização das técnicas do superadobe e do adobe. As paredes começam a se erguer... Ainda há muito trabalho pela frente e tanto mais já ficou para trás... Vamos, então, nas próximas fotos, retomar um pouco dessa divertida história...
De certa forma, tudo começa na Chácara e Ecopousada Rebendoleng, onde o sr. Geraldo e o filho Luan fazem alguns dos melhores adobes de toda a Chapada dos Veadeiros. A esses dois talentosos bioconstrutores, encomendamos duas mil peças. Na foto acima, o ponto de extração da terra para a confecção dos tijolos e, logo atrás, a pilha do produto finalizado.
Antes de a construção propriamente dita iniciar, seguem-se uma série de preparativos logísticos. A organização do canteiro de obras é imprescindível. No Sítio Amarelo, improvisamos uma pequena barraca de lona para abrigar alguns materiais e ferramentas.
A demarcação da casa no terreno é outro momento especial dos trabalhos. Na foto acima, o sr. Geraldo em ação. Relembrando uma frase célebre de um antigo amigo construtor, "quem manda na obra não é o engenheiro, nem o arquiteto, nem o pedreiro. Quem manda na obra é a linha, o prumo e o esquadro". Sábias palavras, saudoso Antônio!
Sem água ninguém vive e também fica difícil trabalhar. Tratamos então de levar esse precioso recurso até o nosso canteiro de obras. Com a ajudinha de um trator (sempre desviando das árvores e arbustos do caminho), escavamos uma vala, de cerca de 200m de extensão por 40cm de profundidade, e enterramos a mangueira, que ajudará a abastecer o acampamento.
Energia elétrica também será importante. Fizemos nosso pedido à Celg (a companhia responsável pelo setor em Goiás) e adquirimos um poste padrão (na foto acima), que teve de ser levado até o Sítio Amarelo em nossa útil e charmosa carretinha
O acesso ao Sítio Amarelo também demandou atenção especial. Tivemos de colocar cascalho em trechos da pequena estrada. No vídeo acima, um caminhão descarrega uma remessa do material.
Com a fase de preparativos ultrapassada, chega o momento de colocar a mão na massa. Ou melhor, na terra. A técnica de confecção do superadobe é relativamente simples. Com a ajuda de um balde e um funil, vai-se enchendo o saco com terra e o esticando sobre a fiada anterior.
Depois é hora de compactar a terra dentro do saco. Essa etapa pode ser realizada de diferentes formas (manualmente ou com máquinas). O sr. Geraldo gosta de fazer o serviço com a ajuda do "carinhoso", essa singela ferramenta que você vê na foto.
A compactação da terra nos sacos também deve ser realizada nas laterais das paredes. Assim, depois ficará mais fácil aplicar o reboco. E dá-lhe, carinhoso!
E nesses primeiros dias de trabalho, é isso o que temos. As paredes externas da casa (de superadobe) estão com pouco mais de 1m de altura. As vigas de madeira nas laterais servem como um tipo de escora, que serão utilizadas até que a estrutura do telhado seja instalada, travando definitivamente as paredes.
Por fim, uma vista geral e frontal da obra, explicitando as divisões da casa: uma pequena varanda na frente, com sala (à esquerda), cozinha (à direita), banheiro e dois quartos (ao fundo). A separação dos ambientes será feita com tijolos de adobe. Até breve com mais novidades!
De certa forma, tudo começa na Chácara e Ecopousada Rebendoleng, onde o sr. Geraldo e o filho Luan fazem alguns dos melhores adobes de toda a Chapada dos Veadeiros. A esses dois talentosos bioconstrutores, encomendamos duas mil peças. Na foto acima, o ponto de extração da terra para a confecção dos tijolos e, logo atrás, a pilha do produto finalizado.
Antes de a construção propriamente dita iniciar, seguem-se uma série de preparativos logísticos. A organização do canteiro de obras é imprescindível. No Sítio Amarelo, improvisamos uma pequena barraca de lona para abrigar alguns materiais e ferramentas.
A demarcação da casa no terreno é outro momento especial dos trabalhos. Na foto acima, o sr. Geraldo em ação. Relembrando uma frase célebre de um antigo amigo construtor, "quem manda na obra não é o engenheiro, nem o arquiteto, nem o pedreiro. Quem manda na obra é a linha, o prumo e o esquadro". Sábias palavras, saudoso Antônio!
Sem água ninguém vive e também fica difícil trabalhar. Tratamos então de levar esse precioso recurso até o nosso canteiro de obras. Com a ajudinha de um trator (sempre desviando das árvores e arbustos do caminho), escavamos uma vala, de cerca de 200m de extensão por 40cm de profundidade, e enterramos a mangueira, que ajudará a abastecer o acampamento.
Energia elétrica também será importante. Fizemos nosso pedido à Celg (a companhia responsável pelo setor em Goiás) e adquirimos um poste padrão (na foto acima), que teve de ser levado até o Sítio Amarelo em nossa útil e charmosa carretinha
O acesso ao Sítio Amarelo também demandou atenção especial. Tivemos de colocar cascalho em trechos da pequena estrada. No vídeo acima, um caminhão descarrega uma remessa do material.
Com a fase de preparativos ultrapassada, chega o momento de colocar a mão na massa. Ou melhor, na terra. A técnica de confecção do superadobe é relativamente simples. Com a ajuda de um balde e um funil, vai-se enchendo o saco com terra e o esticando sobre a fiada anterior.
Depois é hora de compactar a terra dentro do saco. Essa etapa pode ser realizada de diferentes formas (manualmente ou com máquinas). O sr. Geraldo gosta de fazer o serviço com a ajuda do "carinhoso", essa singela ferramenta que você vê na foto.
A compactação da terra nos sacos também deve ser realizada nas laterais das paredes. Assim, depois ficará mais fácil aplicar o reboco. E dá-lhe, carinhoso!
E nesses primeiros dias de trabalho, é isso o que temos. As paredes externas da casa (de superadobe) estão com pouco mais de 1m de altura. As vigas de madeira nas laterais servem como um tipo de escora, que serão utilizadas até que a estrutura do telhado seja instalada, travando definitivamente as paredes.
Por fim, uma vista geral e frontal da obra, explicitando as divisões da casa: uma pequena varanda na frente, com sala (à esquerda), cozinha (à direita), banheiro e dois quartos (ao fundo). A separação dos ambientes será feita com tijolos de adobe. Até breve com mais novidades!
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